19 de out. de 2008

Saneamento básico

País precisa investir R$ 11 bi por ano em saneamento, diz FGV

Data:abril de 2008

Em 2007, foram R$ 500 mi; 53% da população não tem acesso à rede de esgotoMoacir AssunçãoO Brasil, uma das maiores economias do mundo, ainda não cumpriu uma tarefa fundamental: garantir saneamento básico à sua população. Hoje, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 53% dos brasileiros não têm acesso à rede geral de esgoto.Isso acarreta uma série de doenças de origem hídrica e joga para baixo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro. Para mudar este panorama, de acordo com o pesquisador da FGV, Marcelo Néri, o País teria que investir, anualmente (ao longo de 20 anos), R$ 11 bilhões. No ano passado, destinou à área somente R$ 500 milhões. No Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), há a previsão de investimentos anuais de R$ 10 bilhões, mas só nos próximos quatro anos.O temor dos especialistas é que o investimento não tenha continuidade. “Temos uma enorme dívida no setor e cada real investido na área equivale a quatro poupados na saúde. Parar equivale a retroceder”, explicou o diretor da organização de interesse social (Ocisp) Instituto Trata Brasil, Raul Pinho, responsável pelo estudo.A pesquisa também demonstra que a população não tem uma noção clara da importância do saneamento básico. “As pessoas apertam o botão da privada e consideram que o problema está resolvido, quando não é bem assim. Mais importante que programas grandiosos, o que o Brasil precisa é do PDF, uma privada decente por família”, afirmou Néri, que fez a pesquisa a pedido do Trata Brasil.Os pesquisadores pretendem colocar o tema na agenda política deste ano, quando ocorrem eleições municipais. O problema é que obras em saneamento ficam escondidas, com baixo potencial de votos. O Brasil teria que investir, de acordo o estudo, cerca de 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB) para fazer frente às necessidades. Hoje, gasta pouco mais de 0,20%. Na velocidade atual, levaria 56 anos para reduzir à metade o déficit.
Fonte: O Estado de São Paulo
Professor Mário

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Sou paranaense de Ivaiporã e atualmente morando em Hortolândia desde 1991. Sou formado em matemática pela UNIVALE (PR), com especialização pela UNIG ( RJ ). Também sou formado em engenharia civil pela PUC - CAMPINAS ( PUCCAMP). Leciono atualmente na EE Prof. Euzébio A Rodrigues.Já lecionei em diversas escolas de Hortolândia-Sp e também em Sumaré - Sp. Nas escolas onde lecionei, fui representante de escola junto à APEOESP ( Sindicato dos professores ), além de ter sido também conselheiro regional. Defendo que a educação ( escola ) seja de qualidade e acessível para todos, onde tenhamos uma sociedade com cidadãos conscientes de que precisamos lutar por um mundo mais justo e com igualdade para todos. Esse é o verdadeiro papel da educação. Vamos à luta,pois sem nenhum esforço e dedicação, não conseguiremos atingir todos os nossos objetivos.
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