31 de dez. de 2008

Receita de ano novo...

RECEITA DE ANO NOVO

(Carlos Drummond de Andrade)

Para você ganhar belíssimo Ano Novo...

Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na Gaveta.

Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade,recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados,começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo,

Eu sei que não é fácil mas tente,experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Um maravilhoso Ano Novo para você !

Professor Mário Klettemberg

2 de dez. de 2008

Dicionário da web - fale "internetês"

Leia dicionário da web e aprenda a falar "internetês"

Publicidade
da Folha Online

Se você chegou até aqui, é provável que entenda o que é chat, blog ou e-mail. São termos básicos para quem navega na internet. Agora, e se a pergunta envolver backbone, host e bandwidth? A maioria dos internautas não sabe o que há por trás do sistema que revoluciona diariamente a forma como nos comunicarmos.
Abaixo, estão listados 78 verbetes que destrincham a rede mundial de computadores --inclusive com os termos do parágrafo acima. Eles foram retirados do livro "A Internet", de Maria Ercilia e Antonio Graeff.

ADSL- Abreviatura de Asymmetric Digital Subscriber Line, ou "linha digital assimétrica para assinantes". Método de transferência de dados por linhas comuns de telefone, muito mais rápido que uma conexão discada normal. É chamado de assimétrico porque a velocidade de upload é menor que a de download.

Autenticação - Medida de segurança para checar a identidade de um usuário, geralmente usando nomes de usuário e senhas.

Backbone - "Espinha dorsal", em inglês. Redes de dados de alta velocidade que servem de pontos de acesso para outras redes se conectarem.

Bandwidth, ou "largura de banda" - Quantidade de dados que se consegue transferir através de um link de rede em determinado tempo. É geralmente medida em bps (bits por segundo).

Banner - "Bandeira", em inglês. Propaganda exibida em páginas da Web. Geralmente retângulos na parte superior ou inferior das páginas, mas podem aparecer também outros formatos.

Bate-papo - O mesmo que chat. "Conversa" em tempo real pela internet. Os participantes se reúnem em "salas" ou "canais", geralmente agrupados por interesse, faixa etária, lugar em que moram etc., e digitam frases.

Bcc - Abreviatura de blind carbon copy, ou "cópia carbono oculta" (Cco, nos programas em português). Preencha esse campo nos cabeçalhos de mensagens de correio eletrônico, quando quiser que alguém receba uma cópia da mensagem que você está enviando sem que os outros destinatários vejam que a pessoa está incluída.

Bit - A menor unidade de dados em computação. Abreviatura de binary digit. Um bit pode ser representado por um "0" ou um "1".

Blog - Tipo de site em que o conteúdo está organizado em entradas (chamadas de posts) ordenadas cronologicamente, com o post mais recente no alto. Também usa-se "weblog".

Bookmark - Função dos programas de navegação (ver browser) que permite que você salve o endereço de um site, para voltar a ele quando quiser.
Browser - Termo inglês para "navegador" ou "programa de navegação" (Firefox, Internet Explorer e outros).

Byte - Uma combinação de oito bits que representa um valor de 0 a 255.
Cable modem, ou modem de cabo - Aparelho que permite conectar um computador à internet através do mesmo cabo utilizado pela TV a cabo. Bem mais veloz que linhas telefônicas.

Cache - No computador, área da memória onde o programa de navegação grava cópias de páginas visitadas. Quando você volta a uma página salva no cache, o programa exibe aquela cópia como forma de acelerar a navegação.

Cc - Abreviatura de "cópia carbono". Preencha esse campo nos cabeçalhos de mensagens de correio eletrônico, quando quiser que alguém receba uma cópia da mensagem que você está enviando.

Chat - Ver bate-papo.

Cookie - Informação que um site envia ao seu computador como forma de reconhecê-lo durante a navegação. Pode ser uma senha, as compras que estão no seu "carrinho" virtual, suas preferências etc.

CPU - Abreviatura de Central Processing Unit, ou "unidade central de processamento". O principal chip do seu computador, que controla operações essenciais ao seu funcionamento.

Cracker - Pessoa que viola a segurança de programas, redes e computadores alheios com fins maliciosos como roubar, alterar ou destruir informação.

Criptografia - Programas de criptografia embaralham o conteúdo de uma mensagem antes de enviá-la, para que somente o destinatário possa lê-la --para isso, ele precisa ter o mesmo programa de criptografia. Servidores seguros de lojas e bancos (que podem ser identificados por um cadeado ou chave que aparece na parte inferior do programa de navegação) também usam criptografia para proteger os dados enviados.

Cyberspace ou ciberespaço - Termo criado pelo escritor William Gibson em seu romance Neuromancer e hoje usado para se referir ao "espaço" abstrato construído pelas redes de computadores.

Domínio, ou nome de domínio - Um endereço de Web no Brasil tem normalmente esta estrutura: www.nomedosite.com.br, onde www é a sigla de World Wide Web, que se usa por convenção, mas que não é obrigatória. Após o nome do site, vêm os sufixos que designam o tipo de organização (.com para "comercial",.edu para "educacional",.gov para "governamental",.org para "organização sem fins lucrativos",.mil para "militar") e o país (.br para "Brasil",.ar para "Argentina",.fr para "França", e assim por diante). Nos endereços dos Estados Unidos, a sigla do país não é usada, pois no princípio só havia endereços de internet lá, e não se julgou necessária essa distinção (veja uma lista dos domínios de países no endereço http://www.iana.org/domains/root/cctld/). Os nomes de sites são chamados de "nomes de domínio" (domain names). Os sufixos de três letras.com,.net,.org,.edu,.int,.mil e.gov são chamados de "domínios de primeiro nível", e os sufixos de duas letras que designam o país (como.br, por exemplo) são chamados de "domínios de países".

Download - Transferir arquivos de um computador para outro. Se você está copiando um arquivo de um computador remoto, o procedimento é chamado de download. Se você está enviando um arquivo para um computador remoto, o procedimento é chamado de upload. No Brasil, as pessoas costumam se referir a essas operações como "baixar arquivos" (download) e "subir arquivos" (upload).

DNS - Um sistema de banco de dados que traduz um endereço IP (ver verbete) para um domínio. O endereço IP é numérico (exemplo: 200.221.3.135), e o domínio é um nome (exemplo: www.folha.com.br).

Endereço - Também chamado de URL (ver verbete). Identificação necessária para alcançar um site (exemplo: http://www.folha.com.br/) ou enviar mensagem (e-mail) para um usuário (exemplo: miguel@ folha.com.br) na internet.
E-mail - Abreviatura de electronic mail, ou "correio eletrônico".

FAQ - Abreviatura de Frequently Asked Questions, ou "perguntas mais freqüentes". Arquivos de informação que são mantidos por muitos sites, com respostas às dúvidas mais comuns dos usuários.

Feed - Recurso de alguns sites que, aliado a um software específico, permite alertar os visitantes quando há conteúdo novo. Também conhecido como feed RSS.

FTP - Abreviatura de File Transfer Protocol, ou "protocolo de transferência de arquivos". Com um programa de FTP, você se conecta a um site e recebe (ver download) ou envia (ver upload) arquivos.

GIF - Abreviatura de Graphics Interchange Format, ou "formato para troca de imagens". Um dos formatos de imagens muito usados na World Wide Web (ver JPEG).

Grupos de discussão - Os grupos de discussão na internet (newsgroups) compreendem milhares de assuntos e são mais antigos que a Web. As mensagens podem ser lidas diretamente no programa de correio eletrônico.

Hacker - Pessoa que gosta de explorar e aprender os detalhes de funcionamento de programas, computadores e redes como forma de remover limitações ou criar possibilidades de uso não previstas originalmente.

Hipertexto - Texto que inclui links para outras páginas na Web. Através dos links, você pode "saltar" facilmente de uma página para outra.

Hit - Requisição feita por um programa de navegação a um servidor na internet. Cada documento de texto, imagem, arquivo de som ou qualquer outro arquivo conta como hit numa página da Web. O hit era usado como medida de audiência, mas foi abandonado em favor do page view (ver verbete).

HTTP - Abreviatura de Hyper Text Transfer Protocol, ou "protocolo de transferência de hipertexto". É o conjunto de regras de comunicação entre computadores que faz funcionar a World Wide Web.

Home page - A página de abertura de um site na internet.

Host - O servidor que hospeda um site na World Wide Web.

HTML - Abreviatura de HyperText Mark-up Language, ou "linguagem de marcação de hipertexto". O código usado para criar documentos de hipertexto na World Wide Web.

Internet - Rede que liga computadores no mundo inteiro. Foi criada em 1969 como um projeto militar e usada durante anos para comunicação entre universidades e institutos de pesquisa. Começou a ser explorada comercialmente no início dos anos 90.

IP - Abreviatura de Internet Protocol, ou "protocolo da internet". As regras que permitem que a internet funcione e que os computadores se comuniquem.

Java - Linguagem de programação independente de plataforma, criada pela Sun Microsystems. Com o Java, é possível criar pequenos programas que são carregados junto com páginas da Web, trazendo animações, efeitos sonoros, games etc.

JPEG - Um dos formatos de compressão de imagem usados na internet (ver GIF). É mais adequado para fotos.

Kilobyte ou KB - Unidade equivalente a 1024 bytes (ver byte).

Kbps - Kilobits por segundo. Medida de velocidade de transmissão de dados. Por exemplo: um modem de 56 Kbps transfere dados numa velocidade de até 56 kilobits por segundo.

Linha dedicada - Tipo de linha de comunicação especial que permite ter uma conexão permanente com a internet.

Link - "Ligação", em inglês. Texto ou imagem que, num documento de hipertexto, leva a outros documentos e sites. Geralmente, o texto com link vem destacado do resto do texto da página.

Lista de discussão - Grupo de discussão por e-mail. Um programa servidor de listas mantém uma lista de todos os assinantes. Quando um e-mail é enviado para o endereço da lista, todos os assinantes o recebem.

Login - Entrar numa rede de computadores. Também pode se referir ao nome do usuário em determinado sistema.

MP3 - Abreviação de MPEG-1 audio layer 3. Formato que revolucionou a distribuição de música pela internet, por dois motivos: reduz muito o tamanho de arquivos de áudio, com pouca perda de qualidade, e é aberto, ou seja, pode ser usado livremente (não é de propriedade de nenhuma empresa). MPEG é a abreviatura de Moving Pictures Expert Group, organização que desenvolveu o formato.

Navegador - Ver browser.

Navegar - Percorrer páginas na World Wide Web, indo de um link a outro.

Off-line - Desconectado da internet.

On-line - Conectado à internet.

Page view - Página vista, em inglês. É uma medida usada para acompanhar a visitação de um site.

Permalink - Endereço Web de cada um dos posts de um blog. O termo vem de permanent link ("link permanente").

Podcast - Publicação de arquivos de áudio que podem ser transferidos e ouvidos no computador ou num tocador de MP3 portátil. A palavra é uma referência ao iPod, player portátil da Apple, e à palavra broadcast (transmissão de conteúdo).
Portal - Site que pretende ser uma experiência completa para o usuário, oferecendo vários tipos de conteúdo e serviços. O UOL e o Terra são exemplos de portais.

Portal vertical - Portal com foco num só assunto. Por exemplo: carros, gastronomia, música etc.

Programa de navegação - Ver browser.

Protocolo - Conjunto de regras que descrevem o comportamento necessário para que um computador "entenda" outro dentro de determinada rede ou sistema.
Provedor de acesso - Empresa que fornece serviços de conexão à internet.

Senha - Palavra secreta que serve como confirmação da identidade de determinado usuário.

Servidor - Computador que tem ligação permanente com a internet, podendo ser localizado nela por um endereço numérico (exemplo: 200.221.3.135) ou por uma URL (exemplo: www.folha.com.br). Sites sempre são hospedados em servidores.
Site - Página ou coleção de páginas na World Wide Web.

Shareware - Software que está disponível para download gratuito na internet, a fim de que as pessoas possam testá-lo --se alguém decide se tornar usuário do programa, deve pagar, mas não é obrigada a fazê-lo na fase de teste.

Spam - Envio em massa de e-mails (geralmente de propaganda) não-solicitados. A palavra vem do nome de uma presuntada em lata vendida nos Estados Unidos.
Surfar - O mesmo que "navegar".

Tag - Palavra associada aos posts de blogs, fotos, vídeos e outros tipos de conteúdo na Web. O uso de tags facilita a busca e é uma forma mais flexível de classificação do que um conjunto pré-definido de categorias.

TCP/IP - Abreviatura de Transmission Control Protocol/Internet Protocol. Conjunto de protocolos de comunicação que regulam o funcionamento básico da internet. É a "língua" que todos os computadores que estão ligados à internet usam para se comunicar.

Time spent on-line - "Tempo de permanência" on-line. Medida da média de tempo que cada usuário gasta num site.

Unique visitor - "Visitante único", em inglês. Medida que identifica quantas pessoas diferentes passam por um site.

Upload - Enviar arquivo a outro computador ou site (ver download).

URL - Abreviatura de Uniform Resource Locator, ou "localizador uniforme de recursos". Endereço que permite localizar um site na World Wide Web. O formato mais utilizado é www.nomedosite.com.br, onde www significa World Wide Web, seguido do nome do site ou empresa, de uma sigla que indica se o site é comercial (.com), não-lucrativo (.org), educacional (.edu) etc., e da sigla do nome do país (Brasil:.br). No caso dos EUA, não se usa a sigla de país.

WAP - Wireless Application Protocol, ou "protocolo de aplicações sem fio". Protocolo usado em telefones celulares para permitir a navegação em sites que possuem versões simplificadas de suas páginas, mais adequadas às telas dos telefones.

Webmaster - Nos primeiros tempos da Web, era o profissional que cuidava de todos os aspectos de um site. Com o crescimento dos sites e a especialização de funções, o webmaster normalmente é quem programa as páginas em HTML.

Wi-Fi - Vem de Wireless Fidelity. Tecnologia de rede que permite o acesso sem fio a internet e a comunicação entre computadores. É bastante usada em redes caseiras.

Wiki - Site em que as páginas podem ser facilmente alteradas pelos visitantes. Usa convenções de formatação de texto que dispensam conhecimentos de HTML e que permitem a criação automática de links entre as páginas. A palavra vem da expressão "wiki wiki", que no idioma falado no Havaí significa "super-rápido".
World Wide Web - Sistema de distribuição de informação em hipertexto pela internet. Foi criado no Cern, em Genebra, em 1991, pelo físico Tim Berners-Lee.
Fonte: Folha de São Paulo

Morte na infância

O Câncer é a doença que mais mata jovens segundo pesquisa. Leia neste blog, a matéria referente a este assunto, cujo tema é: Câncer - doença que mais mata jovens .

Fonte: Folha de São Paulo


Câncer - doença que mais mata jovens

Câncer é a doença que mais mata jovens de 5 a 18 anos

DENISE MENCHENda Folha de S.Paulo, no Rio

Segunda principal causa de morte no país, o câncer responde pela maior parte dos óbitos por doenças entre crianças e adolescentes de cinco a 18 anos. Entre um e quatro anos, a doença também aparece entre as dez principais causas.
Os dados foram divulgados ontem pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), que fez um mapeamento da doença no Brasil. Segundo o levantamento, realizado com base em informações do Ministério da Saúde e dos registros de 20 cidades das cinco regiões do país, a taxa de mortalidade pela doença na população até 18 anos foi de 40,03 por um milhão entre 2001 e 2005 --44,1 no caso dos meninos e 35,84 no caso das meninas.
De acordo com o coordenador de prevenção e vigilância do Inca, Cláudio Noronha, o número é compatível com a média mundial, mas está acima do verificado nos países desenvolvidos. Segundo ele, de 1979 a 2005 a taxa de mortalidade infantil pela doença caiu no país: 0,27% ao ano no sexo masculino e 0,04% no feminino.
O resultado foi puxado pelo desempenho das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que apresentaram quedas significativas no período. Já o Norte e o Nordeste registraram aumento na proporção de mortos. As taxas médias de mortalidade nessas duas regiões, porém, continuam abaixo das demais. No país, elas oscilam de 35,12 a 46,19 mortes por um milhão.
Segundo Noronha, uma das explicações possíveis para esse comportamento é a melhoria do diagnóstico nas duas regiões, que passaram a identificar melhor as causas das mortes. Na década de 70, quase 50% dos óbitos de crianças e adolescentes no Nordeste entravam na categoria "causas mal definidas", enquanto no Sudeste eram apenas 10%. Hoje, apesar de haver diferenças, a situação é mais homogênea.
Leucemia
Em relação à incidência, o tipo mais comum de câncer infanto-juvenil é a leucemia, que respondeu por 29% dos casos registrados no país no período. Em segundo lugar vem o linfoma (15,5%) e, em terceiro, os tumores do sistema nervoso central (13,4%). Este, porém, ocupa o segundo lugar na mortalidade, à frente do linfoma e atrás da leucemia.
O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Renato Melaragno, alertou que os sintomas das doenças não costumam se diferenciar daqueles provocados por doenças comuns na infância, como febre alta e dor no corpo.
No caso da estudante Izabella Ferrão, 13, que trata de um osteossarcoma no fêmur, o diagnóstico foi dificultado pela paixão da menina por esportes. Acostumada a jogar handebol, ela não deu importância quando percebeu um inchaço na perna direita, em abril. "Achei que fosse causado pelo exercício. Minha mãe também não achou que era grave", diz.
Apenas em junho, dois meses depois, é que uma visita ao ortopedista revelou o tumor. Ela iniciou então a quimioterapia e fez uma cirurgia para extirpar a doença. Hoje, com a perna imobilizada, ela faz quimioterapia, mas vê cada vez mais próximo o sonho de voltar a jogar.
Fonte: Folha de São Paulo

Estrelas na UFSCar

Engenharia e medicina são as estrelas na UFSCar ( Universidade federal de São Carlos ).

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da Folha de S.Paulo


Dentre os dez cursos mais concorridos da UFSCar, cinco são de engenharia. Conhecida como "capital da tecnologia", a cidade de São Carlos reúne, além da UFSCar, um campus da USP e empresas do setor tecnológico. "A área de exatas é muito forte aqui [na UFSCar]", diz Pedro Ferreira Filho, coordenador de vestibulares.
Criado em 1970, o bacharelado de engenharia de materiais foi uma das primeiras graduações da instituição e também a primeira do Brasil.
Segundo José Marques Póvoa, coordenador do curso de engenharia física, que está completando uma década neste ano, "a UFSCar prioriza muito a área de pesquisa".
"O curso de engenharia daqui tem um diferencial, porque ele forma um profissional que está sempre buscando se atualizar, não aquele que está satisfeito com o que já sabe", diz ele.
Em busca dessa tradição, o aluno do cursinho Anglo Tiago Lauria, 19, vai prestar a UFSCar. "Vou tentar, porque ela é conhecida por ter um dos melhores cursos de engenharia do país", diz ele.
A ampliação de vagas na instituição inclui a criação de dois cursos de engenharia, o de elétrica e o de mecânica, com 45 vagas em cada um.
Embora os cursos na área de engenharia estejam entre os mais tradicionais da universidade, o de medicina é o mais concorrido. Nesta edição do vestibular são 127,15 candidatos por vaga. O número caiu em relação ao primeiro vestibular para o curso, em 2006, quando a relação de candidatos por vaga foi de 190. "Como era novo e a instituição tem bastante tradição, muita gente quis fazer", afirma Ferreira Filho.
Um dos candidatos é o vestibulando Gabriel Ortega, 22. Ele cursou direito durante quatro anos e meio, até ver que não era o que queria. Agora, além da aula diária no cursinho, estuda pelo menos seis horas por dia quando chega em casa e ainda faz aulas particulares. "A concorrência é muito alta. Mas alguém tem que passar, e espero que seja eu."
Fonte: Folha de São Paulo

30 de nov. de 2008

Animais - adoção e cuidados

Sites dedicados a animais ajudam a adotar e cuidar de cães e gatos


Como adotar um gato ou um cachorro, a dieta adequada para os pássaros ou até recomendações para montar um aquário. Essas são algumas das informações encontradas nos sites dedicadas aos animais.
No ar desde 2003, a página da ONG Adote um Gatinho (www.adoteumgatinho.org.br) é especializada nos felinos. "Em média, encaminhamos um gato por dia", diz Juliana Bussab, uma das coordenadoras do site.
Para receber um dos gatos, a pessoa precisa antes aceitar a visita de um representante da ONG, além de assinar um termo de responsabilidade. Todos os animais são vacinados e castrados.

Para quem prefere os cães, a dica é o blog Animais Para Adoção (www.adotacao.blogspot.com).
Em ambos, é possível ver as fotos e a raça dos cachorros. O blog também publica anúncios de animais desaparecidos.
Na hora de tirar dúvida sobre a saúde dos bichos, a rede também pode ajudar. No site Saúde Animal, é possível verificar o quadro de vacina, além das principais doenças e as formas de evitá-las.
Adote um GatinhoMantido pelas amigas Juliana Bussab e Susan Yamamoto, a ONG recolhe os felinos e os encaminha para um lar. A página apresenta fotos e descrição personalizada dos bichanos. Mais de 1.400 gatos já foram encaminhados por elas. Todo o serviço é gratuito.
www.adoteumgatinho.com.br
Animais Para AdoçãoO blog funciona como ponto de encontro para a adoção de animais em todo o Brasil. Além das doações, a página também publica anúncios de achados e perdidos. adotacao.blogspot.com.

UOL BichosNotícias e curiosidades envolvendo bichos de todo o mundo, guia de raças de cães e gatos, além de uma cartilha especial com os principais deveres dos criadores, são os destaques da página do UOL. bichos.uol.com.br

Saúde AnimalTraz tópicos sobre animais de pequeno e grande porte. Quadro de vacinas, doenças mais comuns e tratamentos, além de dicas da espécie recomendada para cada tipo de pessoa, são alguns dos assuntos da página. Possui também um cemitério virtual para "enterrar" o seu bichinho. www.saudeanimal.com.br

Centro de Controle de ZoonosesInformações sobre programas e postos de vacinação, coleta de animais, eutanásia e animais para doação podem ser encontradas no site. A página também informa formas de combater espécies que fazem mal ao ser humano, como ratos, baratas, aranhas e pombos. www.prefeitura.sp.gov.br

Vida de CãoApesar do nome, a página tem material sobre todas espécies de animais domésticos. Mitos e verdades sobre castração, acupuntura em animais e lista de doenças são alguns dos tópicos. Também possui um espaço para "correio elegante" dos bichos. www.pequenoscaes.com.br

Belas AvesMedidas para gaiolas, dicas de alimentação, maneiras para higienizar os viveiros, além de dicas para reprodução, podem ser encontradas na página. Também possui várias espécies cadastradas, com nome popular, nome científico e foto. www.belasaves.com.br

Hamster HouseA página é um prato cheio para os fãs do pequeno roedor. Dicas para escolher um animal saudável, como montar uma gaiola ou adestrar o seu bichinho são alguns dos tópicos do site. hamstershouse.vilabol.uol.com.br

Aqua On-lineEspecíficos, marinhos, rochosos e comunitários são alguns dos tipos de aquário apresentados no site. Além da descrição dos ambientes, a página possui uma lista com mais de 200 espécies de peixes ornamentais cadastrados, todos com fotos e ficha técnica completa.
www.aquaonline.com.br
Fonte: Folha de São Paulo

Rapidez nas mudanças climáticas

Mudança climática é mais rápida e grave do que se temia, diz WWF

da Efe, em Bruxelas

A mudança climática é mais rápida e profunda do que se previa até agora, diz uma recompilação das últimas pesquisas sobre o tema publicada neste domingo pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês).
Após a divulgação do documento, a organização fez um apelo para que a União Européia (UE) assuma suas responsabilidades e aumente de 20% para 30% a redução de gases do efeito estufa para 2020.
No ano passado, o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), ganhador do Prêmio Nobel da Paz, publicou um relatório com opiniões de 4.000 cientistas de 150 países que alertavam para uma "nova época climática" na qual a temperatura global poderia subir até 6 graus até 2099.
Um ano depois os avanços na pesquisa indicam um panorama ainda mais preocupante. Os novos estudos, no entanto, mostram que o aumento do nível do mar, previsto pelo IPCC em 59 cm para o final do século, poderia atingir o dobro desta elevação.
Na região mediterrânea, temperaturas extremamente altas como as experimentadas em 2003 (que causaram 35 mil mortes em toda a Europa, segundo o relatório), serão três vezes mais freqüentes no final de século, diz o relatório.
Na mesma época, os pesquisadores prevêem que haverá um "notável aumento" das secas de longa duração e das secas das terras de cultivo.
O degelo do Oceano Ártico foi antecipado pelas previsões e poderá ser uma realidade 30 anos antes do que o previsto. Pela primeira vez em um milhão de anos, isso poderia acontecer entre 2013 e 2040.
Ainda segundo o relatório, o aquecimento global também fará com que os níveis das chuvas e inundações aumentem em quase toda a Europa.
Os estudos mais recentes falam de um aumento no número e na intensidade dos ciclones sobre as Ilhas Britânicas e o Mar do Norte, que se transformarão em furacões e tempestades no oeste e no centro da Europa, enquanto as geleiras nos alpes suíços continuarão desaparecendo.
"Está claro que a mudança climática está tendo um impacto maior que o que a maioria dos cientistas tinham previsto, por isso é vital que a resposta internacional seja ainda mais ambiciosa", afirma o vice-presidente do IPCC e o professor de Climatologia da Universidade Católica de Louvain, Jean-Pascal van Ypersele.
Ele considera que a redução de 20% das emissões prevista pela UE é "insuficiente" para conter os danos do aquecimento global.
Nesta segunda-feira (20), os ministros de Meio Ambiente da UE devem debater em Luxemburgo alguns dos pontos mais complicados do plano europeu contra a mudança climática, pressionados pela necessidade de resolver o mais rápido possível as diferenças entre os países para poder chegar a um acordo em dezembro deste ano.
A crise financeira ameaça frear as medidas projetadas, como revelou a reunião de cúpula que os líderes da UE realizaram na semana passada. No encontro, cerca de dez países pediram uma redução destes compromissos.
Fonte: Folha de São Paulo

28 de nov. de 2008

Solução de problemas - windows vista

Veja como solucionar problemas de incompatibilidade no Windows Vista
Sistema operacional possui recursos para corrigir incompatibilidades de softwares
Quando se faz upgrade de sistema operacional, alguns aplicativos podem não trabalhar direito no novo ambiente. O Vista procura contornar esse problema valendo-se do Modo de Compatibilidade.
Esse modo permite que programas escritos para o XP ou versões anteriores do Windows sejam executados como se estivessem no sistema antigo. Para executar o Assistente de Compatibilidade de Programas, abra o menu Iniciar, selecione Painel de Controle e Programas.
Na seqüência, clique no link Usar Um Programa Mais Antigo Com Esta Versão do Windows na área Programas e Recursos (se o Painel de Controle estiver no modo clássico, clique no link Página Inicial do Painel de Controle antes).
Siga as instruções do assistente para localizar o programa, selecione um modo de compatibilidade (a versão do Windows em que ele trabalhava corretamente), defina as configurações de exibição e os privilégios, sempre clicando em Avançar para prosseguir.
Quando o Vista concluir o processo e carregar o programa, confira se ele está funcionando corretamente e, dependendo dessa análise, defina se o programa deverá usar sempre essas configurações ou tente novas opções até sanar o problema.
Testamos o recurso com o dicionário Aurélio Século XXI e com o programa de captura de tela ScreenHunter. O primeiro não era executado no Windows Vista e o segundo funcionava, mas apresentava bugs. Nos dois casos, o Modo de Compatibilidade funcionou perfeitamente.

Fonte:
INFO Online

27 de nov. de 2008

Investimento: economia de água

Estado anuncia US$ 130 milhões para investir em economia de água

(Rodrigo Guadagnim)
Arquivo/TodoDia Imagem

Uso consciente da água deve ser estimuladoO governo do Estado de São Paulo anunciou ontem (26/11/08) o investimento de US$ 130 milhões no programa Reágua (Programa de Apoio à Recuperação de Águas), por meio do qual a Secretaria de Estado de Saneamento e Energia objetiva melhorar a qualidade do meio ambiente e das condições sanitárias da população. Os valores serão investidos nos próximos quatro anos e a prioridade será dada a projetos que permitam controlar perdas na distribuição de água, que contribuam para o uso racional da água e que possibilitem a implantação, ampliação ou adequação de sistemas de esgotos sanitários.
O lançamento oficial do projeto ocorre hoje, durante a 60ª reunião ordinária do Consórcio Intermunicipal das Bacia Hidrográfica dos Rios PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que ocorre pela manhã no Parque da Juventude em Itatiba. Para o secretário-executivo do Consórcio PCJ, Dalto Fávero Brochi, trata-se de uma boa notícia para a região, embora não haja garantia de que os recursos virão para a região, uma vez que os municípios terão de se increver projetos para pleitear os recursos.
Na avaliação de Brochi são boas as chances de os municípios das Bacias PCJ receberem recursos. Isso porque o Relatório de Situação 2004/2006 revela uma perda média de 35% (índice considerado alto) de toda a água tratada no 59 municípios paulistas das bacias. “Isso é média. Há cidades em que a perda é de 16% (índice considerado bom) e outras em que a perda é de 60%”, afirma. Outro ponto destacado por Brochi é o alto consumo nas bacias PCJ. A média é de 280 litros por habitante ao dia, quando o aceitável seria 180 litros. “As prioridades do projeto da secretaria vão ao encontro das necessidades das Bacias PCJ”, afirmou.

REFLORESTAMENTO

A reunião de hoje do Consórcio PCJ será palco para outro anúncio milionário: o da parceria com a Petrobras por meio da qual a estatal espera investir R$ 2,9 milhões em ações de reflorestamento (R$ 2,2 milhões) e educação ambiental (R$ 700 mil). Trata-se de uma compensação ambiental, colocada como condição para que a refinaria conseguisse licença ambiental junto à SMA (Secretaria de Estado do Meio Ambiente) para aumentar a captação junto ao rio Jaguari dos atuais 1.870 metros cúbicos por hora para 2,4 mil metros cúbicos por hora em 2009. Os recursos serão empregados em ações coordenadas pelo Consórcio PCJ ao longo do rio Camanducaia, que tem suas nascentes na divisa com Minas Gerais e deságua no Jaguari na região de Jaguariúna.
O processo de negociação com o desfecho anunciado ontem teve início em 2006, quando a Petrobras requisitou licença junto à SMA para ampliar a planta industrial da Replan e consequentemente a captação de água no Jaguari. O SMA determinou que o Comitês PCJ se manifestassem a respeito do pedido. Depois de reuniões com todas as Câmaras Técnicas dos Comitês ficou definido, conforme consta na deliberação 058/06, que a licença poderia ser concedida desde que respeitadas dez condicionantes. O projeto de reflorestamento e educação ambiental, englobados nesse investimento de R$ 2,9 milhões anunciados ontem, são duas delas.
Fonte: Jornal Todo dia ( 27/11/08)

25 de nov. de 2008

História do vestibular

HISTÓRIA DO VESTIBULAR


1808- O ingresso nos cursos superiores introduzidos no Brasil se fazia mediante "exames preparatórios"; a partir de 1837esse ingresso torna-se privilégio de egressos de alguns colégios.


1911- Torna-se obrigatório o exame de seleção para o ingresso em curso superior pela Lei Orgânica do Ensino Superior e do Fundamental/ decreto 8659 de 5/4/1911; por este decreto estabeleceu-se a exigência de exame de admissão e formularam-se critérios relativos à forma do exame, à banca examinadora, às datas dos exames e às taxas de inscrição;

1915- O Decreto 11530 de 18/3/1915 cria a denominação (usada até hoje) do exame de admissão aos cursos superiores para exames vestibulares.

1946- Escola Paulista de Medicina (hoje Unifesp) introduz testes em provas internas (pelo prof. Walter Leser - que viria depois a fundar o CESCEM)

1964- É criado o CESCEM: vestibular da área de Biológicas em São Paulo; utilização de testes de múltipla-escolha.

1967- É criado o CESCEA: vestibular da área de Humanas em São Paulo; também com testes.1969 - Criado o MAPOFEI: vestibular da área de Exatas (questões discursivas).

1975- A USP unifica o programa de vestibular para todas as áreas.

1976- A USP cria a Fuvest (exame em duas fases: a 1ª com testes e a 2ª com questões dissertativas); extintos os vestibulares por área.

1977- A Fuvest passa a realizar os exames da USP e também da Unicamp e Unesp.

1981- A Unesp passa a realizar separadamente seus exames.

1987- A Unicamp passa a realizar separadamente seus exames (em 2 fases, somente com questões discursivas; todas as matérias têm o mesmo peso).

1987- A Fuvest passa a realizar provas de 2ª fase em níveis diferentes conforme matéria e carreira; melhora muito o rendimento dos candidatos de Humanas em Física, Química e Biologia.

1988- A Fuvest aproxima os pesos das matérias; aumenta a necessidade de uma boa formação geral.

1990- A Fuvest reduz para 80 o número de questões na 1ª fase e aumenta em 60% os convocados para a 2ª fase. Notas mínimas fazem sobrar vagas na USP.

1991- A Fuvest reduz para 72 o número de questões na 1ª fase e retira a exigência de notas mínimas.

1992- Encontro internacional sobre os vestibulares, em Durblin, na Irlanda; o Etapa é a única escola brasileira a enviar participantes.

1993- A Fuvest retira totalmente a exigência de notas mínimas para o vestibular de 94.

1994- A Fuvest muda o vestibular 95: na 1ª fase, aumentando o número de questões e na 2ª dase, reduzindo o número de provas; a Unicamp reduz o peso da Redação e introduz pesos diferenciados na 2ª fase.

2000- Exame do Enem passa a contar nas notas da Fuvest, Unicamp e Unesp.

2003- Fuvest reduz para 100 questões em um único dia a sua 1ª fase.

2005 - O vestibular da Unicamp introduz bônus de 30 pontos (numa média de 540) para estudantes vindos do ensino médio em escola pública e, dentre estes, mais 10 pontos caso se declarem negros ou indígenas.

2007 – A USP e Unificam apresentam uma lista unificada de leitura obrigatória para o vestibular; A USP reduz a primeira fase para 90 questões e introduz um bônus de 3% a mais nas notas para estudantes vindos de escolas públicas.

Antártida

Inundações de lagos subglaciais afetam geleira na Antártida


Um estudo de pesquisadores dos Estados Unidos irá ajudar a destrinchar qual é a contribuição da Antártida na elevação do nível do mar. A pesquisa, publicada na revista "Nature Geoscience", relaciona as cheias nos lagos subglaciais da geleira Byrd, no leste antártico, a um aumento de 10% na velocidade de escoamento dessa geleira.
Em 1950, descobriu-se o primeiro lago subglacial na Antártida. Mas foi somente há três anos que se percebeu que esses lagos sofriam inundações periódicas. "Quando ocorre uma inundação, muda-se o fluxo do gelo, aumentando assim a perda de massa do continente. Isso tem de ser entendido para podermos prever a futura contribuição da Antártida para o aumento do nível do mar", diz Helen Fricker, do Instituto de Oceanografia Scripps (EUA).
Ela não colaborou no estudo, mas publicou um artigo sobre a pesquisa nesta mesma edição da revista. As inundações verificadas ocorreram entre dezembro de 2005 e fevereiro de 2007. Durante o evento de 2005, a geleira Byrd descarregou cerca de 8% mais massa do que o normal. Agora, os lagos já estão estáveis novamente.
Sistemas interconectados
Os autores do trabalho, da Universidade do Maine e da Universidade de Washington, afirmam que dados de altimetria de satélites indicam que a água de alguns lagos subglaciais podem se mover rapidamente e por longas distâncias por meio de sistemas interconectados.
A ligação entre as inundações e os fluxos de gelo tem sérias implicações para equilíbrio do manto de gelo da Antártida, já que as cheias podem modificar a taxa de entrega de gelo sólido para o oceano Austral. Inundações de lagos subglaciais afetam geleira na Antártida
da Folha de S.Paulo
Um estudo de pesquisadores dos Estados Unidos irá ajudar a destrinchar qual é a contribuição da Antártida na elevação do nível do mar. A pesquisa, publicada na revista "Nature Geoscience", relaciona as cheias nos lagos subglaciais da geleira Byrd, no leste antártico, a um aumento de 10% na velocidade de escoamento dessa geleira.
Em 1950, descobriu-se o primeiro lago subglacial na Antártida. Mas foi somente há três anos que se percebeu que esses lagos sofriam inundações periódicas. "Quando ocorre uma inundação, muda-se o fluxo do gelo, aumentando assim a perda de massa do continente. Isso tem de ser entendido para podermos prever a futura contribuição da Antártida para o aumento do nível do mar", diz Helen Fricker, do Instituto de Oceanografia Scripps (EUA).
Ela não colaborou no estudo, mas publicou um artigo sobre a pesquisa nesta mesma edição da revista. As inundações verificadas ocorreram entre dezembro de 2005 e fevereiro de 2007. Durante o evento de 2005, a geleira Byrd descarregou cerca de 8% mais massa do que o normal. Agora, os lagos já estão estáveis novamente.
Sistemas interconectados
Os autores do trabalho, da Universidade do Maine e da Universidade de Washington, afirmam que dados de altimetria de satélites indicam que a água de alguns lagos subglaciais podem se mover rapidamente e por longas distâncias por meio de sistemas interconectados.
A ligação entre as inundações e os fluxos de gelo tem sérias implicações para equilíbrio do manto de gelo da Antártida, já que as cheias podem modificar a taxa de entrega de gelo sólido para o oceano Austral.



Fonte: Folha de São Paulo

Mudanças climáticas

África adverte para conseqüências da mudança climática sobre o continente

da Efe, em Argel

Os ministros do Meio Ambiente africanos e os responsáveis da ONU (Organização das Nações Unidas) participantes da Conferência de Argel sobre Mudança Climática advertiram nesta quarta-feira (19) para as graves conseqüências que modificação do clima terá sobre a África.
O secretário-executivo da convenção quadro da ONU sobre Mudança Climática, Yvo de Boer, advertiu que 250 milhões de africanos sofrerão com a falta de água em 2020 se não forem adotadas as medidas adequadas.
O encontro da capital argelina, que reúne até esta quinta-feira (20) mais de 40 ministros do Meio Ambiente africanos e especialistas de organizações internacionais, deve estabelecer uma estratégia de atuação conjunta dos países africanos perante a próxima Cúpula Mundial sobre Mudança Climática, que será realizada em Copenhague no final de 2009
A África, deixada à margem após as conferências climáticas de Kyoto e Bali, pretende adotar em Argel "uma posição comum para permitir ao continente negociar em posição de força", segundo afirmou o ministro argelino do Meio Ambiente, Cherif Rahmani.
No ano passado, na conferência sobre mudança climática da ONU, em Bali, os participantes, entre eles os Estados Unidos e a União Européia, aceitaram o chamado "mapa do caminho", idealizado para que até 2009 seja alinhavado um acordo internacional que substitua o atual Protocolo de Kyoto.
A reunião de Argel foi aberta com o discurso de uma menina africana vestida de branco que pediu que os políticos mundiais "protejam nosso planeta, nosso continente e nosso futuro, que começa a ficar obscurecido pelo que está passando com as catástrofes naturais".

Fonte: Folha de São Paulo

Aids e a sobrevida - Brasil

Sobrevida média de pacientes com Aids chega a nove anos no Brasil

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LORENNA RODRIGUESda Folha Online, em Brasília

A sobrevida média de pacientes com Aids nas regiões Sul e Sudeste passou de 58 meses (quatro anos e oito meses) para 108 meses (nove anos) entre 1995 e 2007. É o que aponta o Estudo de Sobrevida dos Pacientes de Aids no Brasil, divulgado nesta terça-feira (25) pelo Ministério da Saúde. O estudo foi feito em 23 cidades das duas regiões, que concentravam 82,4% dos casos de Aids no período.
A causa da melhora no tempo de vida segundo o documento é o diagnóstico precoce, seguido do acesso a medicamentos anti-retrovirais e do acompanhamento clínico adequado.
A chance de sobrevivência de crianças com Aids também aumentou. Em 1980, uma criança com menos de 13 anos diagnosticada com a doença tinha 25% de chances de estar viva após 60 meses. Entre 1999 e 2002, o percentual aumentou para 86%.
Entre 1980 e junho de 2008, foram registrados 506.499 casos de Aids no Brasil. Nesse período, 205.409 morreram em decorrência da doença. A média anual entre 2000 e 2006 foi de 35.384 casos e a epidemia é considerada estável. Estima-se que 630 mil pessoas estejam infectadas com HIV.
A região Sudeste tem 60,4% dos casos. O Sul tem 18,9%, o Nordeste, 11,5%, o Centro-Oeste, 5,7% e o Norte, 3,6%.
Entre 2000 e 2006, a taxa de incidência (número de casos a cada 100 mil habitantes) caiu apenas na região Sudeste, passando de 24,4 para 22,5. No Sul, a taxa aumentou de 26,3 para 28,3 e no Centro-Oeste de 13,9 para 17,1. Na região Norte, o número passou de 6,8 para 14 e na Nordeste de 6,9 para 10,6.

Fonte: Folha de São Paulo

12 de nov. de 2008

MP3 - Som alto pode provocar surdez

Som alto no MP3 pode provocar surdez
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CAIO JOBIM
colaboração para a Folha de S.Paulo, no Rio

A disseminação dos tocadores de MP3, com seus indispensáveis fones de ouvido, pode estar prejudicando irreversivelmente o aparelho auditivo dos usuários. Sua utilização diária com intensidade acima do limite tolerável pelo ouvido humano contribui para a perda da audição, alerta Ektor Onishi, otorrinolaringologista e coordenador da Campanha Nacional da Saúde Auditiva, da Sociedade Brasileira de Otologia.

Principais adeptos dos tocadores, os jovens são os mais vulneráveis aos perigos da má utilização dos aparelhos. Com o volume do aparelho no máximo, a intensidade sonora de uma balada romântica ou de um rock pesado alcança 120 decibéis, próxima à de um estampido de uma arma de fogo (130).

Segundo Onishi, o volume do tocador jamais deve ultrapassar o limite de 60 decibéis, ou seja, metade da potência total dos aparelhos.

Em seu quarto ano, a campanha é direcionada a jovens como Marcela Romero Magalhães, 17, e Bia Dolinski, 14, que só largam os seus aparelhos para recarregá-los.

"Eu não fico sem música. Ando para cima e para baixo com isso", diz Marcela, mostrando seu iPod com 70% do volume total. Ela conta que já estourou um fone por exagerar na altura do som, mas não acredita em uma provável perda de audição. "A minha mãe acha que eu já estou surda, porque as vezes falo alto, mas eu acho que não."

A divulgação da campanha está sendo feita por meio de folders, cartazes e do site www.saudeauditiva.org.br.

Bia Dolinski diz ter interesse em conhecer a campanha, mas afirma que já usa o seu tocador com o volume "mais baixo possível" --80% do total durante a conversa com a reportagem-- e que "acha que não vai mudar seus hábitos" depois de conhecer as informações.

Doença invisível

"A surdez é uma doença invisível, lentamente progressiva. Então, os jovens não se preocupam com a altura do som e usam os tocadores de MP3 indiscriminadamente. Você só vai conseguir identificar que tem um problema quando algum sintoma aparecer: dificuldade para conversar no telefone ou para entender o que as pessoas falam. Quando chegarem na faixa dos 40 anos, eles vão ter suas atividades sociais prejudicadas", afirma Onishi, ressaltando que as possíveis lesões no ouvido são permanentes e irreversíveis.
Fonte ; Folha de São Paulo

24 de out. de 2008

Novas regras de acentuação

Da acentuação gráfica das palavras oxítonas

1º-) Acentuam-se com acento agudo:

a) - As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafas -a, -e ou -o, seguidas ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é, és, olé, pontapé(s); avó(s), dominó(s), paletó(s), só(s).
Obs.: Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em -e tónico/tônico, geralmente provenientes do francês, esta vogal, por ser articulada nas pronúncias cultas ora como aberta ora como fechada, admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo: bebé ou bebê, bidé ou bidê, canapé ou canapê, caraté ou caratê, croché ou crochê, guiché ou guichê, matiné ou matinê, nené ou nenê, ponjé ou ponjê, puré ou purê, rapé ou rapê.
O mesmo se verifica com formas como cocó e cocô, ró (letra do alfabeto grego) e rô. São igualmente admitidas formas como judô, a par de judo, e metrô, a par de metro.

b) - As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos lo(s) ou la(s), ficam a terminar na vogal tónica/tônica aberta grafada -a, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: adorá-lo(s) (de adorar-lo(s)), á-la(s) (de ar-la(s) ou dá(s)-la(s)), fá-lo(s) (de faz-lo(s)), fá-lo(s)-ás (de far-lo(s)-ás), habitá-la(s) iam (de habitar-la(s)- iam), trá-la(s)-á (de trar-la(s)-á);

c) - As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal grafado em (exceto as formas da 3ª- pessoa do plural do presente do indicativo dos compostos de ter e vir: retêm, sustêm; advêm, provêm; etc.) ou -ens: acém, detém, deténs, entretém, entreténs, harém, haréns, porém, provém, provéns, também;

d) - As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados -éi, -éu ou -ói, podendo estes dois últimos ser seguidos ou não de -s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); corrói (de corroer), herói(s), remói (de remoer), sóis.

2º-) Acentuam-se com acento circunflexo:

a) - As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, seguidas ou não de -s: cortês, dê, dês (de dar), lê, lês (de ler), português, você(s); avô(s), pôs (de pôr), robô(s);

b) - As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos -lo(s) ou la(s), ficam a terminar nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: detê-lo(s) (de deter-lo(s)), fazê-la(s) (de fazer-la(s)), fê-lo(s) (de fez-lo(s)), vê-la(s) (de ver-la(s)), compô la(s) (de compor-la(s)), repô-la(s) (de repor-la(s)), pô-la(s) (de por-la(s) ou pôs-la(s)).

3º-) Prescinde-se de acento gráfico para distinguir palavras oxítonas homógrafas, mas heterofónicas/heterofônicas, do tipo de cor (ô), substantivo, e cor (ó), elemento da locução de cor; colher (ê), verbo, e colher (é), substantivo. Excetua-se a forma verbal pôr, para a distinguir da preposição por.

Da acentuação gráfica das palavras paroxítonas

1º-) As palavras paroxítonas não são em geral acentuadas graficamente: enjoo, grave, homem, mesa, Tejo, vejo, velho, voo; avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro; descobrimento, graficamente, moçambicano.

2º-) Recebem, no entanto, acento agudo:

a) - As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -l, -n, -r, -x e -ps, assim como, salvo raras exceções, as respetivas formas do plural, algumas das quais passam a proparoxítonas: amável (pl. amáveis), Aníbal, dócil (pl. dóceis) dúctil (pl. dúcteis), fóssil (pl. fósseis) réptil (pl. répteis: var. reptil, pl. reptis); cármen (pl. cármenes ou carmens; var. carme, pl. carmes); dólmen (pl. dólmenes ou dolmens), éden (pl. édenes ou edens), líquen (pl. líquenes), lúmen (pl. lúmenes ou lumens); açúcar (pl. açúcares), almíscar (pl. almíscares), cadáver (pl. cadáveres), caráter ou carácter (mas pl. carateres ou caracteres), ímpar (pl. ímpares); Ajax, córtex (pl. córtex; var. córtice, pl. córtices), índex (pl. índex; var. índice, pl. índices), tórax (pl. tórax ou tóraxes; var. torace, pl. toraces); bíceps (pl. bíceps; var. bicípite, pl. bicípites), fórceps (pl. fórceps; var. fórcipe, pl. fórcipes).
Obs.: Muito poucas palavras deste tipo, com as vogais tónicas/tônicas grafadas e e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua e, por conseguinte, também de acento gráfico (agudo ou circunflexo): sémen e sêmen, xénon e xênon; fémur e fêmur, vómer e vômer; Fénix e Fênix, ónix e ônix.

b) - As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -ã(s), -ão(s), -ei(s), -i(s), -um, -uns ou -us: órfã (pl. órfãs), acórdão (pl. acórdãos), órfão (pl. órfãos), órgão (pl. órgãos), sótão (pl. sótãos); hóquei, jóquei (pl. jóqueis), amáveis (pl. de amável), fáceis (pl. de fácil), fósseis (pl. de fóssil), amáreis (de amar), amáveis (id.), cantaríeis (de cantar), fizéreis (de fazer), fizésseis (id.); beribéri (pl. beribéris), bílis (sg. e pl.), iris (sg. e pl.), júri (pl. júris), oásis (sg. e pl.); álbum (pl. álbuns), fórum (pl. fóruns); húmus (sg. e pl.), vírus (sg. e pl.).

Obs.: Muito poucas paroxítonas deste tipo, com as vogais tónicas/ tônicas grafadas e e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua, o qual é assinalado com acento agudo, se aberto, ou circunflexo, se fechado: pónei e pônei; gónis e gônis, pénis e pênis, ténis e tênis; bónus e bônus, ónus e ônus, tónus e tônus, Vénus e Vênus.

3º) Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica/tônica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua articulação: assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico, epopeico, onomatopeico, proteico; alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (subst.), Azoia, boia, boina, comboio (subst.), tal como comboio, comboias etc. (do verbo comboiar), dezoito, estroina, heroico, introito, jiboia, moina, paranoico, zoina.

4º-) É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo, do tipo amámos, louvámos, para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo (amamos, louvamos), já que o timbre da vogal tónica/tônica é aberto naquele caso em certas variantes do português.

5º-) Recebem acento circunflexo:

a) - As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e, o e que terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as respetivas formas do plural, algumas das quais se tornam proparoxítonas: cônsul (pl. cônsules), pênsil (pl. pênseis), têxtil (pl. têxteis); cânon, var. cânone, (pl. cânones), plâncton (pl. plânctons); Almodôvar, aljôfar (pl. aljôfares), âmbar (pl. âmbares), Câncer, Tânger; bômbax (sg. e pl.), bômbix, var. bômbice, (pl. bômbices).

b) - As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e, o e que terminam em -ão(s), -eis, -i(s) ou -us: benção(s), côvão(s), Estêvão, zángão(s); devêreis (de dever), escrevêsseis (de escrever), fôreis (de ser e ir), fôsseis (id.), pênseis (pl. de pênsil), têxteis (pl. de têxtil); dândi(s), Mênfis; ânus.

c) - As formas verbais têm e vêm, 3 a-s pessoas do plural do presente do indicativo de ter e vir, que são foneticamente paroxítonas (respetivamente / t ã j ã j /, / v ã j ã j / ou / t j /, / v j / ou ainda / t j j /, / v j j /; cf. as antigas grafias preteridas, têem, vêem), a fim de se distinguirem de tem e vem, 3a -s pessoas do singular do presente do indicativo ou 2 a-s pessoas do singular do imperativo; e também as correspondentes formas compostas, tais como: abstêm (cf. abstém), advêm (cf. advém), contêm (cf. contém), convêm (cf. convém), desconvêm (cf. desconvém), detêm (cf. detém), entretêm (cf. entretém), intervêm (cf. inter- vém), mantêm (cf. mantém), obtêm (cf. obtém), provêm (cf. provém), sobrevêm (cf. sobrevém).

Obs.: Também neste caso são preteridas as antigas grafias detêem, intervêem, mantêem, provêem etc.

6º-) Assinalam-se com acento circunflexo:

a) - Obrigatoriamente, pôde (3ª- pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo), que se distingue da correspondente forma do presente do indicativo (pode).

b) - Facultativamente, dêmos (1ª- pessoa do plural do presente do conjuntivo), para se distinguir da correspondente forma do pretérito perfeito do indicativo (demos); fôrma (substantivo), distinta de forma (substantivo: 3ª- pessoa do singular do presente do indicativo ou 2ª- pessoa do singular do imperativo do verbo formar).

7º-) Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que contêm um e tónico/tônico oral fechado em hiato com a terminação -em da 3ª- pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo, conforme os casos: creem, deem (conj.), descreem, desdeem (conj.), leem, preveem, redeem (conj.), releem, reveem, tresleem, veem.

8º-) Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a vogal tónica/tônica fechada com a grafia o em palavras paroxítonas como enjoo, substantivo e flexão de enjoar, povoo, flexão de povoar, voo, substantivo e flexão de voar etc.

9º-) Prescinde-se, do acento agudo e do circunflexo para distinguir palavras paroxítonas que, tendo respectivamente vogal tónica/tônica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas. Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição; pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar, pelo(s) (ê), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s); etc.

10º-) Prescinde-se igualmente de acento gráfico para distinguir paroxítonas homógrafas heterofónicas/heterofônicas do tipo de acerto (ê), substantivo e acerto (é), flexão de acertar; acordo (ô), substantivo, e acordo (ó), flexão de acordar; cerca (ê), substantivo, advérbio e elemento da locução prepositiva cerca de, e cerca (é), flexão de cercar; coro (ô), substantivo, e coro (ó), flexão de corar; deste (ê), contracção da preposição de com o demonstrativo este, e deste (é), flexão de dar; fora (ô), flexão de ser e ir, e fora (ó), advérbio, interjeição e substantivo; piloto (ô), substantivo e piloto (ó), flexão de pilotar; etc.

Da acentuação das palavras proparoxítonas

1º-) Levam acento agudo:

a) - As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta: árabe, cáustico, Cleópatra, esquálido, exército, hidráulico, líquido, míope, músico, plástico, prosélito, público, rústico, tétrico, último;

b) - As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta, e que terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo.

2º-) Levam acento circunflexo:

a) - As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica vogal fechada ou ditongo com a vogal básica fechada: anacreôntico, brêtema, cânfora, cômputo, devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo, excêntrico, fôssemos (de ser e ir), Grândola, hermenêutica, lâmpada, lôstrego, lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego, sonâmbulo, trôpego;

b) - As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam vogais fechadas na sílaba tónica/tônica, e terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes: amêndoa, argênteo, côdea, Islândia, Mântua, serôdio.

3º-) Levam acento agudo ou acento circunflexo as palavras proparoxítonas, reais ou aparentes, cujas vogais tónicas/tônicas grafadas e ou o estão em final de sílaba e são seguidas das consoantes nasais grafadas m ou n, conforme o seu timbre é, respetivamente, aberto ou fechado nas pronúncias cultas da língua: académico/acadêmico, anatómico/ anatômico, cénico/cênico, cómodo/cômodo, fenómeno/fenômeno, género/gênero, topónimo/topônimo; Amazónia/Amazônia, Antó- nio/Antônio, blasfémia/blasfêmia, fémea/fêmea, gémeo/gêmeo, génio/ gênio, ténue/tênue.
Fonte: Folha de São Paulo
Professor Mário

23 de out. de 2008

Prisões brasileiras

Criminalista mostra porque as prisões brasileiras falham; leia capítulo

Munido de estatísticas e fatos estarrecedores, o advogado criminalista e articulista da Folha Luís Francisco Carvalho Filho mostra no livro "A Prisão" como o sistema prisional brasileiro falha na recuperação e reintegração de cidadãos.
O livro alerta para o desinteresse político sobre o assunto e o custo humano que a prisão representa para a sociedade brasileira. O primeiro capítulo do livro, que integra a série
"Folha Explica", pode ser lido abaixo.
O problema não é apenas brasileiro, lembra Luís Francisco, que apresenta no livro relatos sobre a história da prisão humana no mundo. Nas prisões dos Estados Unidos há cerca de 2 milhões de delinquentes, dos quais expressivo percentual vive em condições muito ruins, sobretudo nas cadeias estaduais.
Leia abaixo o primeiro capítulo de
"A Prisão"

Dois Mundos
A prisão priva o homem de elementosimprescindíveis à sua existência,como a luz, o ar e o movimento.
Hildebrando Thomaz de Carvalho, "Hygiene das Escolas e das Prisões", 1917

Crueldade e Descontrole

Em 18 de fevereiro de 2001, o Brasil seria surpreendido por uma super-rebelião de presos. Sob a regência da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que se notabilizara pela prática de atos de violência e fugas sensacionais, 28 mil detentos de 29 unidades prisionais do estado de São Paulo, em 19 cidades, amotinaram-se ao mesmo tempo. A Secretaria de Assuntos Penitenciários só readquiriu o controle da situação 27 horas depois e contabilizou 16 mortos.
Ocorrência de tal magnitude não se explica apenas pelo atrevimento do chamado crime organizado ou pela posse de telefones celulares, contrabandeados para dentro dos presídios com a conivência do sistema de segurança. Um caldo de revolta e desespero anima os movimentos da massa prisioneira do país.
Dias depois do levante, um parlamentar ouviria ameaças de retaliação caso o governo estadual se recusasse a negociar uma lista de reivindicações, da qual apenas um item se relacionava diretamente com a organização: o cancelamento das transferências feitas para desarticular o PCC. Os outros itens da pauta diziam respeito ao tratamento que todos recebem: fim da tortura, punição de agentes penitenciários por abuso de poder e espancamentos, melhoria da assistência judiciária gratuita e fim das revistas vexatórias das visitas.1
Dois episódios nada explosivos, de impacto bastante reduzido, capazes de afetar apenas o cotidiano de seus protagonistas, também revelam o estado de nossas prisões.
Em 16 de outubro de 2001, Augusto Sátiro de Jesus, 45, funcionário de uma rede de restaurantes havia 18 meses, foi detido em flagrante delito com uma coxa e uma sobrecoxa de frango, com prazo de validade vencido, no interior de sua mochila. Sem dinheiro para comprar comida, segundo sua versão, correu o risco de passar pelo crivo da vigilância dos patrões com o produto do "crime", avaliado pela polícia em R$ 0,90. Preso por furto qualificado (por ter abusado da confiança do empregador), sem assistência de advogado, ele permaneceria 16 dias numa cela de 12 metros quadrados com outros 25 homens, num dos muitos distritos policiais da cidade de São Paulo.2
Cerca de um ano antes, duas jovens advogadas paulistanas foram procuradas por um homem negro, acompanhado da mulher e de uma criança de colo, em situação jurídica inusitada, que poderia fazer parte da narrativa de Lewis Carroll em Aventuras de Alice no País das Maravilhas. Condenado à prisão, ele recebera autorização para passar o fim de semana com a família. Por motivo de doença, apresentara-se à portaria da penitenciária com atraso. Foi simplesmente impedido de entrar. O funcionário da recepção fechou arbitrariamente as portas da prisão para ele, deixando-o do lado de fora --"livre" e perplexo, ameaçado de ser considerado fugitivo e perder o prontuário de bom comportamento. As advogadas, acostumadas a formular pedidos de liberdade, viram-se na contingência de requerer sua prisão, o que, evidentemente, logo se deferiu. Dias depois, receberiam um telefonema de agradecimento, quando também souberam que o preso, como retaliação, fora punido com isolamento.
As prisões brasileiras são insalubres, corrompidas, superlotadas, esquecidas. A maioria de seus habitantes não exerce o direito de defesa. Milhares de condenados cumprem penas em locais impróprios.
O Relatório da caravana da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados por diversos presídios do país, divulgado em setembro de 2000, aponta um quadro "fora da lei", trágico e vergonhoso, que invariavelmente atinge gente pobre, jovem e semi-alfabetizada.
No Ceará, presos se alimentavam com as mãos, e a comida, "estragada", era distribuída em sacos plásticos --sacos plásticos que, em Pernambuco, serviam para que detentos isolados pudessem defecar.
No Rio de Janeiro, em Bangu I, penitenciária de segurança máxima, verificou-se que não havia oportunidade de trabalho e de estudo porque trabalho e estudo ameaçavam a segurança.
No Paraná, os deputados se defrontaram com um preso recolhido em cela de isolamento (utilizada para punição disciplinar) havia sete anos, período que passou sem ter recebido visitas nem tomado banho de sol.
No Rio Grande do Sul, na Penitenciária do Jacuí, com 1.241 detentos, apesar de progressos, havia a assistência jurídica de um único procurador do estado e, em dias de visita, o "desnudamento" dos familiares dos presos, com "flexões e arregaçamento da vagina e do ânus".
Há uma mistura estrategicamente inconcebível de pessoas perigosas e não-perigosas. Há tuberculosos, aidéticos e esquizofrênicos sem atendimento.3 O cheiro e o ar que dominam as carceragens do Brasil são indescritíveis, e não se imagina que nelas é possível viver.
Quem ler os trabalhos resultantes das incursões de Percival de Souza (nos anos 70) e Drauzio Varella (nos anos 90),4 cada um a seu modo, à Casa de Detenção de São Paulo, no Carandiru, o maior presídio do país, verá que, durante décadas, milhares e milhares de homens foram remetidos para um mundo assustador, onde nada é capaz de lembrar propósitos de reabilitação.
Os motins se espalham. Em 2 de janeiro de 2002, rebelião no presídio de segurança máxima Urso Branco, em Porto Velho, Rondônia, deixaria um saldo de pelo menos 27 mortos, os corpos espalhados pelas celas, muitos deles mutilados, resultantes do confronto de grupos rivais. Os cadáveres eram retirados por trator tipo retroescavadeira, que os recolhia do interior do presídio e os jogava num caminhão, que os levaria para o IML. O presídio tinha capacidade para 360 homens e abrigava cerca de 900. Em dezembro de 2001, a arquidiocese local já alertara para a iminência de uma "carnificina".5
Curiosamente, o próprio diretor do presídio, afastado do cargo dois dias depois da mortandade, fora condenado em 2001 a cumprir pena de dois anos e um mês de prisão por prevaricação e falsidade, acusado de ter explorado o trabalho de presos na reforma de sua residência particular.6
Do lado de fora dos muros, os índices de criminalidade violenta aumentam, os sentimentos de impunidade e insegurança se generalizam. As leis e os magistrados tendem a ser cada vez mais severos. O sistema judiciário é profundamente desigual. A exclusão econômica aumenta ainda mais a freguesia das prisões.
O número de presos cresce em ritmo acelerado. O censo penitenciário de 1995 apontava a existência de 148.760 presos no Brasil: 95,4 para cada grupo de 100 mil habitantes (critério internacional para o cálculo da taxa de encarceramento nos diversos países). O censo de 1997 detectava a prisão de 170.602 homens e mulheres, com taxa de encarceramento de 108,6 e déficit de 96.010 vagas.
Em abril de 2001, já havia 223.220 presos no Brasil, o que representava 142,1 detentos para cada grupo de 100 mil habitantes. A maior concentração estava em São Paulo, com 94.737 presos e uma proporção sensivelmente mais alta: 277,7 presos para cada grupo de 100 mil habitantes.7
Em outubro de 2001, existia déficit de pelo menos 26 mil vagas no complexo formado pelas penitenciárias e pelas carceragens das delegacias de polícia de São Paulo. O poder público se esforça, mas lembra a fábula do homem que tenta evitar o vazamento da represa com o dedo. Como admitem as autoridades, só para dar conta do crescimento da população presa mensalmente (de 800 a mil réus), seria necessário construir um novo presídio a cada trinta dias.8 E presídios custam muito caro.
As cifras não contabilizam os infratores menores de 18 anos, que tecnicamente não estão presos, mas "internados", e não cumprem pena, mas recebem "medida socioeducativa". No primeiro semestre do ano 2000, foram aplicadas mais de 99 mil medidas socioeducativas contra adolescentes em São Paulo; entre elas, contavam-se 54.871 casos de liberdade assistida, 21.729 casos de prestação de serviço à comunidade e 17.088 internações compulsórias.9 São os presos de amanhã.
A imagem do país no exterior se deteriora: entidades internacionais de defesa dos direitos humanos têm sistematicamente condenado as terríveis condições de vida dos presídios brasileiros. O sistema é visto como um rastilho de pólvora e fator de incentivo à violência. Não só pela desumanidade medieval que patrocina, mas pela absoluta ausência de interesse político em relação ao que acontece em seu interior.

EXCLUSÃO E NEGÓCIO

Nossos números são aparentemente modestos se o parâmetro de comparação é o sistema prisional dos Estados Unidos da América, que, em 30 de junho do ano 2000, abrigava 1.931.859 presos.10
É o equivalente à população de Brasília ou à soma das populações inteiras de cidades prósperas do estado de São Paulo, como Campinas, São José dos Campos e Santos. São 702 detentos para cada grupo de 100 mil habitantes --a mais alta taxa de encarceramento do planeta. Se a base de crescimento for mantida, estima-se que em 31 de dezembro de 2005 haverá mais de 2,2 milhões de presos nos EUA.
Além da população encarcerada, uma quantidade assombrosa de homens e mulheres, mais de 4,5 milhões, estava sob a vigilância do sistema punitivo norte-americano (ameaçados de prisão no caso de não-cumprimento das exigências impostas pela Justiça), em regime de suspensão da pena privativa de liberdade (probation) ou em liberdade condicional (parole) em dezembro de 2000. A soma de pessoas presas ou vigiadas correspondia a 3,1% da população residente adulta dos EUA (uma em cada 32 pessoas nessa faixa etária).
O mais rico país do mundo não pratica em seus presídios a crueldade crua que invariavelmente se encontra nos cárceres do Terceiro Mundo, mas o gigantismo do sistema faz com que a violência sexual contra prisioneiros, por exemplo, torne-se motivo de grande preocupação.
Ao contrário de outros países, que ainda não se voltaram para o problema, como se a hipótese do "estupro"11 fosse inerente à perda da liberdade, há nos EUA uma saudável mobilização contra a violência sexual (rape), prática entranhada no sistema, inclusive como mecanismo de punição informal de presos. Por seu impacto psicológico devastador, a violência sexual é apontada como um dos fatores determinantes da reincidência criminal e como uma das principais causas de suicídio, que, por sua vez, é uma das principais causas de óbito entre encarcerados. Em outubro de 2001, uma organização não-governamental exclusivamente voltada para a questão (a Stop Prison Rape) estimava em cerca de 364 mil o número de atos de violência sexual praticados por ano nas prisões dos EUA. Atingem, sobretudo, jovens e presos não-violentos.12
Os números expõem, também, o caráter racista do sistema. Apenas cerca de 6% da população norte-americana é composta de homens negros e adultos, mas quase a metade dos presos são homens negros e adultos. A taxa de encarceramento de negros em 1994 era em média 7,66 vezes superior à taxa de encarceramento de brancos. Em Minnesota, havia 1.275 presos negros e 56 presos brancos por grupo de 100 mil habitantes dos respectivos universos populacionais. Em Nova York, 1.138 negros e 202 brancos. No Texas, 1.943 negros e 178 brancos (Stern, p. 50 e 119).
A quantidade crescente de presos ainda indica um cenário de exclusão política, sem paralelo em países democráticos. Segundo cálculo de 1998,13 cerca de 3,9 milhões de pessoas adultas estariam sem direito político de votar nos EUA em virtude dos efeitos colaterais da condenação. Além dos efetivamente encarcerados, diversos estados impedem o voto de condenados em regime de probation ou parole. Outros inviabilizam o direito de voto até de condenados que já cumpriram suas penas. O quadro atinge de forma marcante a minoria negra: cerca de 1,4 milhão de indivíduos (13% do total). Em dez estados, a proporção era de um em cada cinco negros sem direito de voto.
A sensação de insegurança e a queda dos índices de criminalidade têm estimulado o movimento encarcerador. Em 1980, eram 1.842.100 pessoas presas ou vigiadas (probation e parole); no final do ano 2000, eram 6.467.200.14 O custo anual do sistema ultrapassou US$ 40 bilhões. O número de presos é tão expressivo que interfere, decisivamente, nos cálculos das taxas de desemprego.
Medidas legislativas baseadas no princípio da "tolerância zero" (que pretende prevenir delitos mais graves com a punição de infrações mais leves), apoiadas pela maioria da população, indicam que a disposição dos governantes não é prender apenas os autores dos crimes violentos, e sim abortar carreiras criminosas no nascedouro, não se importando com o custo humano, financeiro e político disso.
Em alguns estados norte-americanos, a aplicação de leis conhecidas por three strikes you're out (expressão emprestada do beisebol, um dos esportes mais populares do país) pode resultar hoje na prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional, de reincidentes em três delitos não-violentos.
Nas últimas duas décadas, os EUA endureceram o regime punitivo, modificaram suas prioridades orçamentárias e ampliaram a infra-estrutura carcerária, recorrendo, inclusive, à iniciativa privada para a construção e gestão de penitenciárias.
As prisões e os réus passaram a ser o núcleo de um poderoso interesse industrial, um grande negócio. Na esteira da globalização, empresas dedicadas ao cárcere movimentam milhões de dólares anualmente, prometendo aliviar as despesas estatais e resolver o problema da superlotação. Segundo Minhoto, já têm interesses econômicos espalhados por países como França, Canadá, Inglaterra, Alemanha, Austrália e Porto Rico. Para elas, pelo menos, o crime compensa.
Este livro tem por objetivo introduzir o leitor no assunto prisão. Além de discorrer sobre as origens e os desenvolvimentos históricos dos sistemas penitenciários, traz explicações rápidas do regime punitivo brasileiro atual. No último capítulo, são apresentadas algumas das principais polêmicas: dos efeitos negativos causados no ser humano pelo encarceramento às tendências de privatização, do absoluto desinteresse político em torno da figura do preso à discussão sobre a eficácia da prisão como instrumento de combate à violência.Trata-se de um livro breve. O pequeno conjunto de obras que serviu de base para sua elaboração constitui um acervo de leitura recomendável para quem pretende se aprofundar, mas é apenas uma amostra do quanto já se escreveu, mais e melhor, sobre o tema.


1 Folha de S.Paulo, 21/2/2001, p. C3, "Líderes do PCC Ameaçam Novas Rebeliões".2 Folha de S.Paulo, 2/11/2001, p. C3, "Homem Fica 16 Dias Preso por Furtar Comida".3 O Estado de S. Paulo, 24/11/2001, p. C10, "Juiz Quer Indulto Para Presos em Fase Terminal". Jornal do Advogado (OAB/SP), novembro 2001, p. 9, "Doenças Graves e Contagiosas nas Carceragens".4 Todas as referências a livros e documentos podem ser encontradas na Bibliografia final. Apenas artigos de periódicos e sites serão indicados nas notas de rodapé.5 O Globo, 4/1/2002, p. 8, "Governo Vai Apurar Rebelião em Rondônia". Na véspera, a imprensa chegou a noticiar a morte de 46 detentos.6 O Globo, 5/1/2002, p. 5, "Diretor de Presídio Já Tinha Sido Condenado".7 Ministério da Justiça, Departamento Penitenciário Nacional (www.mj.gov.br/snj/depen/sipen/).8 Folha de S.Paulo, 16/10/2001, p. C3, "Seria Necessário Construir um Presídio por Mês".9 Ministério da Justiça, Secretaria de Estado dos Direitos Humanos (www.mj.gov.br/sedh/dca/mse1sem2000.htm).10 Allen J. Beck e Jennifer C. Karberg, Prison and Jail Inmates at Midyear 2000. Washington: Bureau of Justice Statistics Bulletin, U.S. Department of Justice, March 2001 (www.ojp.usdoj.gov/bjs/).11 No Brasil, a violência sexual contra homens é definida não como estupro, mas como "atentado violento ao pudor".12 Stop Prison Rape (www.spr.org).13 The Sentencing Project e Human Rights Watch, Losing the Vote - the Impact of Felony Disenfranchisement Laws in the United States (www.hrw.org/reports98/vote).14 U.S. Department of Justice, Bureau of Justice Statistics (www.ojp.usdoj.gov/bjsglance/tables/).
Fonte: Folha de São Paulo



Professor Mário

Teste - Ensino Fundamental

TESTE DE MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL
NOME_____________________________________________________________


1. O valor de x que satisfaz a equação 3 ( X – 2 ) = 2X – 5, em Z, é :

a) 0
b) – 3
c) 1
d) – 1

2. O número inteiro relativo - 1 é raiz da equação :

a) X + 1 = 2
b) 2 / 3 X = 0
c) 2 X + 2 = 0
d) 1 / 2 X + 1 / 2 = - 1 / 4


3. O valor de X na proporção X = 15 é :
1 + X 21

a) 15 / 12
b) – 5 / 12
c) 5 / 2
d) – 5 / 2

4. Se 01 Kg de lã custa R$ 50,00, um novelo de 400 g da mesma lã custará:

a) R$ 18,00
b) R$ 22,00
c) R$ 20,00
d) R$ 25,00

5. Se os catetos de um triângulo retângulo medem 1cm e 2 cm, a medida da hipotenusa será um número racional ?

a) Sim
b) Não


Professor Mário

Função do 1º grau

Lista de Aplicações de Funções de 1° Grau

01)Um operário ganha R$3,00 por hora de trabalho de sua jornada semanal regular de trabalho, que é de 40 horas. Eventuais horas extras são pagas com um acréscimo de 50%. Encontre uma fórmula algébrica para expressar seu salário bruto semanal, S, para as semanas em que trabalhar h horas, com hµ40.

02) Uma pessoa obesa, pesando num certo momento 156kg, recolhe-se a um SPA onde se anunciam perdas de peso de até 2,5kg por semana. Suponhamos que isso realmente ocorra. Nessas condições:
a) Encontre uma fórmula que expresse o peso mínimo, P, que essa pessoa poderá atingir após n semanas.
b) Calcule o número mínimo de semanas completas que a pessoa deverá permanecer no SPA para sair de lá com menos de 120 kg de peso.

03) Para transformar graus Fahrenheit em graus centígrados usa-se a fórmula: C=5(F-32)/9
onde F é o número de graus Fahrenheit e C é o número de graus centígrados.
a) Transforme 35 graus centígrados em graus Fahrenheit.
b) Qual a temperatura(em graus centígrados) em que o número de graus Fahrenheit é o dobro do número de graus centígrados?

04) Alguns jornais calculam o número de pessoas presentes em atos públicos considerando que cada metro quadrado é ocupado por 4 pessoas. Qual a estimativa do número de pessoas presentes numa praça de 4000m£ que tenha ficado lotada para um comício, segundo essa avaliação?

05) Um fabricante de bonés opera a um custo fixo de R$1.200,00 por mês (correspondente a aluguel, seguro e prestações de máquinas). O custo variável por boné é de R$2,00. Atualmente são comercializadas 1.000 unidades mensalmente, a um preço unitário de R$5,00.
Devido à concorrência no mercado, será necessário haver uma redução de 30% no preço unitário de venda.
Para manter seu lucro mensal, de quanto deverá ser o aumento na quantidade vendida?

06) A receita mensal de vendas de uma empresa (y) relaciona-se com os gastos mensais com propaganda (x) por meio de uma função do 1°grau. Quando a empresa gasta R$10.000,00 por mês de propaganda, sua receita naquele mês é de R$80.000,00; se o gasto mensal com propaganda for o dobro daquele, a receita mensal cresce 50% em relação àquela.
a) Qual a receita mensal se o gasto mensal com propaganda for de R$30.000,00?
b) Obtenha a expressão de y em função de x.

07) Um vendedor recebe mensalmente um salário fixo de R$800,00 mais uma comissão de 5% sobre as vendas do mês.
Em geral, cada duas horas e meia de trabalho, ele vende o equivalente a R$500,00.
a) Qual seu salário mensal em função do número x de horas trabalhadas por mês?
b) Se ele costuma trabalhar 220 horas por mês, o que é preferível: um aumento de 20% no salário fixo, ou um aumento de 20% (de 5% para 6%) na taxa de comissão?

08) Um gerente de uma loja de bolsas verificou que quando se produziam 500 bolsas por mês, o custo total da empresa era R$ 25.000,00 e quando se produziam 700 bolsas o custo mensal era R$ 33.000,00.
a) Admitindo que o gráfico do custo mensal (C) em função do número de bolsas produzidas por mês (x) seja formado por pontos de uma reta, obtenha C em função de x.
b) Se a capacidade máxima de produção da empresa for de 800 unidades por mês, obtenha o custo médio de produção de uma bolsa, em função de x e determine o custo médio mínimo.

09) Um provedor de acesso à Internet oferece dois planos para seus assinantes:
Plano A - Assinatura mensal de R$8,00 mais R$0,03 por cada minuto de conexão durante o mês.
Plano B - Assinatura mensal de R$10,00 mais R$0,02 por cada minuto de conexão durante o mês.
Acima de quantos minutos de conexão por mês é mais econômico optar pelo plano B?
a) 160 b) 180 c) 200 d) 220 e) 240

10) O preço de uma certa máquina nova é R$10.000,00. Admitindo-se que ela tenha sido projetada para durar 8 anos e que sofra uma depreciação linear com o tempo, ache a fórmula que dá o preço P(t) da máquina após t anos de funcionamento, 0´t´8, e esboce o gráfico da função P.

11) A troposfera, que é a primeira camada da atmosfera, estende-se do nível do mar até a altitude de 40.000 pés; nela, a temperatura diminui 2°C a cada aumento de 1.000 pés na altitude. Suponha que em um ponto A, situado ao nível do mar, a temperatura seja de 20°C. Pergunta-se:
a) Em que altitude, acima do ponto A, a temperatura é de O°C?
b) Qual é a temperatura a 35.000 pés acima do mesmo ponto A?

12) A poluição atmosférica em metrópoles aumenta ao longo do dia. Em certo dia, a concentração de poluentes no ar, às 8 h, era de 20 partículas, em cada milhão de partículas, e, às 12 h, era de 80 partículas, em cada milhão de partículas. Admitindo que a variação de poluentes no ar durante o dia é uma função afim do tempo, qual o número de partículas poluentes no ar em cada milhão de partículas, às 10 h 20?
13) Uma empreiteira, para construir uma ciclovia, cobra uma taxa fixa e outra taxa que varia de acordo com o número de quilômetros a ser construído.
O gráfico a seguir representa o custo da obra em função do número de quilômetros a ser construído.
Sabendo que a ciclovia terá 10 km de extensão, qual será o custo total da obra?


14) Ao levantar dados para a realização de um evento, a comissão organizadora observou que, se cada pessoa pagasse R$ 6,00 por sua inscrição, poderia contar com 460 participantes, arrecadando um total de R$ 2.760,00. Entretanto, também estimou que, a cada aumento de R$ 1,50 no preço de inscrição, receberia 10 participantes a menos. Considerando tais estimativas, para que a arrecadação seja a maior possível, qual deve ser o preço unitário da inscrição?

15) Um grande poluente produzido pela queima de combustíveis fósseis é o SO2 (dióxido de enxofre).Uma pesquisa realizada na Noruega e publicada na revista "Science" em 1972 concluiu que o número (N) de mortes por semana, causadas pela inalação de SO2, estava relacionado com a concentração média (C), em mg/m³, do SO2 conforme o gráfico abaixo: os pontos (C, N) dessa relação estão sobre o segmento de reta da figura.
Com base nos dados apresentados, determine uma relação entre N e C (100


Gabarito:
1) S = 4,50 h - 60,00
2) a) P = 156 - 2,5n
b) O menor número inteiro será 15 semanas.
3) a) F = 95 b) C = 160
04) 16 000 pessoas.
05) Aumento de 1.000 unidades.
06) a) R$ 160.000,00
b) y = 4x + 40.000
07) a) 800 + 10x b) Aumento na taxa de comissão
08) a) C = 40x + 5000 b) C médio = 40 + 5000/x e C médio mínimo = 46,25 (em reais)
09) alt.c
11) a) 10000 pés b) - 50°C
12) Os pontos (8,20) e (12,80) pertencem à funçãof(x) = a x + b, então
20 = a.8 + b
80 = a.12 + b
a = 15 e b =-100
Assim,f(x) = 15x - 100
Para 10h 20, devemos fazer x = 10 + (1/3) = (31/3), então f(31/3) = 15.(31/3) – 100 = 55
13) 650 mil reais
14) R$37,50
15) N = 94 + 0,03 C

Professor Mário

Quem sou eu

Minha foto
Sou paranaense de Ivaiporã e atualmente morando em Hortolândia desde 1991. Sou formado em matemática pela UNIVALE (PR), com especialização pela UNIG ( RJ ). Também sou formado em engenharia civil pela PUC - CAMPINAS ( PUCCAMP). Leciono atualmente na EE Prof. Euzébio A Rodrigues.Já lecionei em diversas escolas de Hortolândia-Sp e também em Sumaré - Sp. Nas escolas onde lecionei, fui representante de escola junto à APEOESP ( Sindicato dos professores ), além de ter sido também conselheiro regional. Defendo que a educação ( escola ) seja de qualidade e acessível para todos, onde tenhamos uma sociedade com cidadãos conscientes de que precisamos lutar por um mundo mais justo e com igualdade para todos. Esse é o verdadeiro papel da educação. Vamos à luta,pois sem nenhum esforço e dedicação, não conseguiremos atingir todos os nossos objetivos.
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