12 de jan. de 2010

Temas em vestibulares

Datas redondas inspiram temas cobrados nos vestibulares

PATRÍCIA GOMES
da Folha de S.Paulo

Comemorações de 20, 30, 50 ou cem anos. Para as bancas elaboradoras de vestibular, as datas redondas são pratos cheios para servir de ponto de partida na hora de elaborar as questões que descabelam os alunos nas provas.

Por isso, o "Fovest", com a ajuda de professores, selecionou acontecimentos históricos que podem ser figurinhas fáceis nos vestibulares deste ano.

Antes de apresentá-los, porém, há tempo para uma observação importante. Essas datas redondas têm um nome mais bonito e adequado: efeméride. Se você recorrer ao Aurélio --cujo autor, Aurélio Buarque de Holanda, aliás, completaria cem anos neste ano se estivesse vivo--, vai descobrir que essa palavra designa a comemoração de uma data importante.

E como as efemérides são cobradas no vestibular? Para Raphael Amaral, professor de história do Cursinho do XI, as bancas elaboradoras têm usado as efemérides de um modo mais refinado do que há alguns anos. "Hoje, não basta apenas saber a data, mas é necessário ter a capacidade de relacionar essa informação com o que a banca pede", diz o professor.

Foi isso o que aconteceu, por exemplo, na segunda fase da Fuvest, na semana passada. A Crise de 1929, efeméride que esteve na moda em 2009, precisou ser comparada à crise econômica atual.

"Saber só a existência da Crise de 1929 não adiantava. Era preciso saber o que foi feito há 80 anos e o que foi feito agora para superar as dificuldades mundiais", diz Amaral.

Com isso, afirma o professor, o saber enciclopédico dos fatos históricos pode, sozinho, não ser exatamente muito útil. Atualmente, com as provas tendendo cada vez menos para a decoreba, o ideal é que os alunos tenham uma boa noção temporal, mas que não se atenham apenas em decorar datas.

"Apesar disso, o aluno tem que ter uma linha do tempo da cabeça, uma visão panorâmica do momento histórico", aconselha o professor.


arte Folha de S.Paulo/arte Folha de S.Paulo

arte Folha de S.Paulo/arte Folha de S.Paulo


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Sou paranaense de Ivaiporã e atualmente morando em Hortolândia desde 1991. Sou formado em matemática pela UNIVALE (PR), com especialização pela UNIG ( RJ ). Também sou formado em engenharia civil pela PUC - CAMPINAS ( PUCCAMP). Leciono atualmente na EE Prof. Euzébio A Rodrigues.Já lecionei em diversas escolas de Hortolândia-Sp e também em Sumaré - Sp. Nas escolas onde lecionei, fui representante de escola junto à APEOESP ( Sindicato dos professores ), além de ter sido também conselheiro regional. Defendo que a educação ( escola ) seja de qualidade e acessível para todos, onde tenhamos uma sociedade com cidadãos conscientes de que precisamos lutar por um mundo mais justo e com igualdade para todos. Esse é o verdadeiro papel da educação. Vamos à luta,pois sem nenhum esforço e dedicação, não conseguiremos atingir todos os nossos objetivos.
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